Uma pessoa deve sempre escolher o maior bem, salvo por ignorância ou impedimento.

O paradoxo do burro de Buridan é uma sátira a um ponto de vista defendido pelo filósofo francês Jean Buridan: a ideia de que uma pessoa deve adiar a escolha entre ações alternativas até ter mais informações sobre o resultado de cada uma.

 

A história do paradoxo é a seguinte: um burro com fome e sede fica indeciso entre um monte de feno e um balde de água, e acaba morrendo sem comer nem beber. 

No entanto, o paradoxo não foi originado por Buridan, mas sim por escritores posteriores que satirizaram o seu ponto de vista.

Buridan defendia um determinismo moral, segundo o qual uma pessoa deve sempre escolher o maior bem, salvo por ignorância ou impedimento.

O paradoxo do burro de Buridan é motivo de reflexão até hoje, principalmente para teóricos da Inteligência Artificial.