10 agosto 2017

Marcas de Notebook

Marcas de notebooks e minhas impressões sobre elas. (Opinião técnica pessoal)

Acer - Marca bastante conhecida. É o popular que deu certo. compraria.
Apple - Sem dúvida são equipamentos confiáveis, mas o sistema operacional é o Machintosh. Não é Windows! Recomendo para designers.
Asus - A marca remete a placas-mãe de alta performance.
CCE - Para quem nasceu antes dos anos 80 a marca ainda assusta, mas melhorou.
Compaq - Muito bons e duráveis.
Dell - Valor muito alto para máquinas muito fracas, garantia excelente, mas o ideal seria nunca precisar e... um dia termina.
HP - Confio nos desktop e tenho receio dos notebook desta marca, não recomendo.
IBM - Se não fossem tão caros, seriam minha principal opção de compra. Altamente resistentes e duráveis!
Itautec - Marca boa e conhecida mas difícil de encontrar em lojas.
Lenovo - Marca pouco difundida, mas com a mesma qualidade da IBM.
LG - Vejo poucos por ai, não tenho visto dar problemas.
Philco - Os notebooks e Netbooks são muito duráveis.
Positivo - Muito problemática. O popular que não deu certo.
Samsung - Vejo poucos por aí, não tenho visto dar problemas.
Sony - Uma boa marca. Difícil encontrar nas lojas. Preço alto em relação as marcas mais comuns.
Toshiba - Também conhecida por STI. Boa marca.


*** Marcas estranhas não aconselho comprar, só por não ter referências. Mas se estiver disposto a aventuras.. boa viagem!

09 agosto 2017

Liderança

Um bom líder não é aquele que pega no pé de sua equipe, isso é um chefe. Um líder de verdade pega na mão, ora vai a frente, ora vai ao lado e ora vai atrás, apoiando, incentivando, alcançando as ferramentas. Um líder tem que entender de números, mas acima de tudo, entender de gente. E arrisco a dizer que a palavra do século para o mundo corporativo vai ser "empatia". É impossível ajudar alguém ou algo a se erguer sem se colocar no lugar. Sem sofrer suas dores e saber suas fraquezas. E sabendo disso, pegue na mão, erga-o e guie-o. Apontar o dedo é fácil. Mostrar o caminho é muito mais que isso!

20 julho 2017

Dia do Amigo

Amigos

 Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Este texto é de Vinícius de Moraes)

Feliz dia do amigo!

12 julho 2017

Nem tudo que vai

Deixar as coisas em ordem, as pessoas cientes e dizer do amor que sente. Porque quando a gente vai, corre sempre o risco de não voltar.

Abraço

Das melhores coisas: abraçar quem a gente gosta e essa pessoa te abraçar forte tbem.

11 julho 2017

Mas nem sempre entendemos

“Mas nem sempre entendemos com igual clareza que a observação de nossas redondezas e dos eventos que nos afetam é um dos melhores métodos de autoconhecimento, pois tudo o que nos perturba no mundo externo é um sinal da falta de reconciliação com um princípio análogo em nosso interior. [...]”

07 julho 2017

Preciso me desculpar

Eu preciso me desculpar

Não escrevo para quem está lendo. Eu escrevo para mim mesmo.
Escrevo pra ler depois.
Ler e acalmar o espírito, porque só escrevo quando estou bem.
Entre as coisas que realmente gosto, resolver coisas, escrever e ensinar estão ali, logo abaixo do chocolate e do viajar.

Escrever desabafa, ler inspira!
Então eu gosto de escrever, e gosto de ler.

Leio muito e admiro ainda mais quem escreve. E quem escreve bem.

Há quem escreva tão bem que de certa forma quase que controla a respiração da gente.

E por fim, acalma.

Eu também gosto de música. A música certa também me acalma.

As vezes até canto.


Desejo-vos um bom dia! Um bom dia pra nós...

"...Mas tudo que acontece na vida
Tem um momento e um destino
Viver é uma arte, é um ofício
Só que precisa cuidado."  ♫

https://vimeo.com/37524161

30 junho 2017

Citando Victor Hugo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Victor Hugo (1802 — 1885)

19 junho 2017

Pré-nascimento

No ventre de uma mulher grávida dois gêmeos dialogam:
- Você acredita em vida após o parto?
- Claro! Há de haver algo após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Afinal como seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a nossa boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Além disso, andar não faz sentido pois o cordão umbilical é muito curto.
- Sinto que há algo mais. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
-Mamãe? Você acredita em mamãe? Se ela existe, onde ela está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.
- Eu não acredito! Nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que ela não existe.
- Bem, mas ás vezes quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo. Eu penso que após o parto, a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.




(desconheço a autoria)

12 junho 2017

Entender de Gente

Entender de Gente

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal.

Figuras como o Raul. Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena?

O Raul. E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito. Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais 'burrinho' já tinha sido astronauta. E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer. Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável: ...ele entendia de gente. Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: 'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'. Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.

É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós, outra se abre. A dificuldade está em que, freqüentemente, ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada, que não vemos aquela que se abriu.


(o texto é de Max Gehringer, sempre atual!)